TRANSLATE MY PAGE

sábado, 20 de novembro de 2010

USHUAIA E TERRA DO FOGO

      A América do Sul, em especial a Argentina, possue inúmeros lugares fantásticos para se conhecer. Um desses lugares, sem dúvida, é Ushuaia: a última fronteira!! Ushuaia é a capital da região denominada Terra do Fogo, também conhecida por Fim do Mundo. Trata-se de um lugar ainda selvagem e pouco povoado, tendo como atrações a natureza exuberante e a vida selvagem. 

     O viajante irá se deparar com paisagens lindíssimas, clima instável e  frio congelante. É importante, então, levar roupas apropriadas, como botas, calças impermeáveis, casacos, gorro e luvas. Ainda que no verão, a temperatura está sempre próxima do 0ºC e um lindo dia ensolarado pode transformar-se num dia de tempestade em questão de minutos. 
Isla de los lobos
       Em Ushuaia, várias são as atrações aos visitantes. Na cidade, come-se muito bem, destacando-se as carnes de caça e os pescados. Pode-se comprar roupas de couro e casacos, porém os preços não são convidativos. No entanto, as atrações estão mesmo fora da cidade, nos passeios pelos lagos, Canal de Beagle, e parques florestais. 

      Há alguns passeios que eu reputo como imperdíveis, são eles: cruzeiro pelo Canal de Beagle, ilha dos lobos-marinhos e ilha dos pinguins; Parque Nacional Tierra del Fuego com trem do fim do mundo; Lago Escondido e Fagnano; passeio off road de dia inteiro.
Farol do Fim do Mundo
    
      O cruzeiro pelo Canal de Beagle é interessantíssimo e a cada momento o viajante vai fazendo novas descobertas. As aves, os lobos-marinhos e, finalmente, os pinguins. O ponto máximo do passeio é o contato quase que direto com os pinguins, onde é possível tirar várias fotos destes animais tão especiais, os quais quase que parecem fazer pose para as lentes dos viajantes. Caso o viajante deseje um tour em que possa descer na Ilha dos Pinguins, é preciso comprar um pacote específico para a caminhada com os pinguins.

      Outro passeio que destacamos é o do Parque Tierra del Fuego, onde lá o viajante irá conhecer um pouco da história da colonização do local, irá admirar a Bahia Ensenada e a floresta da região, com seus bosques lindíssimos e, se der sorte, irá avistar castores e outros exemplares da fauna local. No parque, o viajante poderá também desfrutar de um passeio pelo antigo "trem do fim do mundo", que era utilizado pelos presidiários que trabalhavam na extração de madeira local, ainda na época do início do povoamento na região. Além disso, caso a visita se dê no inverno, em Ushuaia há uma das melhores estações de esqui da Argentina, localizada no Cerro Castor, o que pode ser uma ótima dica para conhecer a região e ainda aproveitar para esquiar um pouco.
Canal de Beagle

Ushuaia é, assim, um lugar interessantíssimo ao viajante, onde lá poderá descobrir um pouco sobre a história do povoamento do nosso continente, além de desfrutar das belezas naturais e da rica fauna local. A cada momento, novas e maravilhosas paisagens vão surgindo, às vezes inesperadas, o que faz da viagem à Ushuaia e à Tierra del Fuego uma aventura maravilhosa e imperdível. Então, façam as malas!!!  

    


Realmente no fim do mundo

Trem do Fim do Mundo


Ushuaia

domingo, 14 de novembro de 2010

PARIS: roteiro, gastronomia, atrações e dicas

     Paris é uma das cidades mais belas e charmosas do Mundo. A história, atmosfera, charme, beleza, atrações e a gastronomia são apenas algumas das maravilhas que a cidade luz pode oferecer aos visitantes. Deslumbrar-se com Paris não exige muito esforço ao viajante. Mas conhecer Paris, aí sim, é preciso uma preparação detalhada do roteiro, das prioridades e do quanto se deseja gastar, a fim de fazer dessa primeira viagem à França uma experiência única e indescritível.

     Em primeiro lugar, deve-se escolher a época do ano que deseja visitar a capital francesa. Por mais incrível que pareça, a cada estação Paris revela-se ainda mais esplendorosa, cabendo, então, ao viajante, escolher a sua estação favorita. No verão, a cidade ganha vida com os parques repletos de pessoas e os banhos de sol às margens do Rio Sena, fazendo a alegria de turistas e franceses. Na primavera - as flores. Não há visão mais bela do que passear pelo Jardin des Tuileries ou Jardin du Luxembourg repleto de flores de todos os tipos, perfumes e cores. Já no outono, a temperatura agradável, o clima e o número reduzido de turistas confere ainda mais charme à cidade luz. No inverno, o branco da neve contrastando com o tom pastel da arquitetura clássica parisiense conferem uma beleza única a uma cidade que já nasceu bela e deslumbrante.

Sacré Coeur

     Escolhida a estação, então deve o viajante procurar um bom hotel para ficar. Este é um passo importantíssimo! O primeiro cuidado que se deve ter é com hotéis de grandes redes, como Hilton, Novotel, Ibis, dentre outros, pois como contam com vários estabelecimentos pela cidade, corre-se o risco de ficar hospedado fora da peripheriqué, ou seja, fora do centro de Paris, o que acabará transformando a viagem num desastre. Eu passei por uma experiência desta quando fui, pela primeira vez, à Paris, ainda no ano de 2006. Fiquei hospedado no Novotel fora do centro, o que me obrigava a caminhar por 15 minutos até a estação de metrô mais próxima, depois seguir de trem por aproximadamente uns 40min, e, muitas conexões depois, chegar às regiões de interesse no centro. Além do incômodo do tempo perdido, Paris tem os problemas das grandes cidades, com uma criminalidade em ascensão. Daí, ficar na periferia da cidade é muito perigoso, a não ser que se viaje em excursão ou alugue um carro. No que tange à hospedagem, indico os bairros do Champs-elysées, Charles de Gaulle-Etoile e Torre Eiffel, pois são bairros centrais, calmos e próximos de todas as principais atrações. Há ainda os bairros Bastille, Marrais e Louvre, contudo não os acho tão atrativos aos turistas de primeira viagem, pois são muito comerciais e um pouco distantes da maioria das atrações principais da cidade. Por outro lado, também não recomendo os bairros do Quartier Latin e Montmartre. O primeiro possui hotéis muito antigos, com má conservação, sendo quase uma questão de sorte acertar a escolha. O segundo, por sua vez, além de muito distante das atrações mais centrais, possui cansativas ladeiras e um certo perigo à noite.

 

Entardecer em Paris

     Com a passagem e a hospedagem garantidas, deve-se preparar um bom roteiro de viagem, a fim de maximizar todo o tempo que ficar na capital francesa. Uma viagem à Paris não deve durar menos que 5 dias. As atrações são diversas e cada bairro e rua têm seu charme, daí a necessidade de uma atenção na preparação do roteiro.

     Primeiramente, deve o viajante selecionar as atrações principais:
Louvre, Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Champs-Elysées, Tuileries, Opera etc. Tenho uma ótima dica aos jovens e casais mais dispostos e que estejam hospedados em em qualquer dos bairros que mencionei. Sugiro que façam um passeio a pé pela cidade, visitando todos os principais pontos de interesse de Paris. O roteiro seria o seguinte: Começa pelo Arco do Triunfo, segue descendo a Champs-Elysées até o Jardin des Tuileries e Museu do Louvre, depois caminha-se pela Île de la Cité até a Saint-Germain-des-Prés e Quartier Litin, para subir até o Jardim e Palácio de luxemburgo, de onde tomará um metrô até a Torre Eiffel. Recomenda-se acordar cedo, está bem alimentado e com sapatos confortáveis. Eu já fiz algumas vezes este roteiro e garanto que vale a pena. Após todo este percurso, no dia seguinte, sugiro um roteiro menor, mas também interessante, em que o viajante desceria na estação Tuilerries ou Louvre e de lá seguiria à pé até Place Vendôme-Bastilha-Madeleine-Opera. No Terceira dia, o viajante poderia visitar Montmartre, onde fica a Sacré Couer e tem uma vista magnífica da cidade. Lá poderia aproveitar para comprar alguma obra de arte de artistas de rua e almoçar em algum restaurante na Place du Tertre. De lá deve descer e visitar o Molin Rouge, numa caminhada de poucos minutos.

Vista da Pont Neuf com a cidade ao fundo

   Paris, contudo, não se limita às atrações mais famosas, valendo uma visita à La Defense, maior distrito comercial da Europa, com hotéis, shopping center, arranha-céus e um mirante no topo de uma das torres de onde se tem uma excelente vista da cidade. O contraste entre a Paris clássica e a moderna dará uma visão interessante ao visitante, que poderá também perceber toda a força da economia francesa. 
     Aos amantes da gastronomia, Paris tem a oferecer um mundo em aromas e sabores. Contudo, digo que não é tarefa fácil ao viajante inexperiente comer bem em Paris. Espero que não me interpretem mal, mas o que ocorre, na maioria dos casos, é que o marinheiro de primeira viagem escolhe restaurantes em locais turísticos, cuja cozinha e serviço são terríveis, por isso devem ser evitados. Tenho, então, duas dicas: A primeira delas é pesquisar bastante na internet e escolher os restaurantes mais bem avaliados e com menu assinado pelos grandes chefs; a segunda opção, bem mais barata, é sair dos locais turísticos e escolher aqueles restaurantes menores, charmosos e sem nenhum turistas à vista. Eu, particularmente, faço os dois, tanto escolho algum dos melhores restaurantes pela internet (Guia Michelin, Tripadvisor, etc), como adoro passear tranquilo pelas ruas de Paris e escolher um restaurante intuitivamente, seguindo as regrinhas que indicamos acima. Como sugestão de restaurante, um dos que mais me chamou a atenção, pela sua atmosfera agradável e moderna, vista fantástica e comida maravilhosa foi o Georges (http://goparis.about.com/od/parisrestaurantreviews/p/Georges_resto.htm), no Centre Pompidou, onde o viajante certamente terá uma noite inesquecível.

     No quarto dia, o viajante poderia visitar Versailles, que fica a uma distância de poucos minutos de Paris. Pode-se pagar uma excursão ou ir por conta própria, de carro ou trem. O passeio à Versailles é de dia inteiro e, como sugestão, aconselho alugar um carro, ir até Versailles e, depois, seguir até a região de Champangne, que fica bem próximo de Paris e é um lugar lindíssimo, podendo o viajante retornar à Paris à noite. Se for de trem à Versailles, vai saltar no centro da cidade e seguir à pé até o Palácio. Leve carteira de motorista, pois como os jardins são enormes, a dica é alugar um carrinho de golfe e passear tranquilamente pelos jardins.

     Paris também é conhecida pelas compras. LouvreContudo, não apenas as grandes lojas de grifes famosas dominam o universo consumista da capital francesa. O viajante menos abastado pode fazer boas compras em lojas de departamentos e outlets. A mais famosa loja de departamento é a Galeria Lafayette, que fica próxima à Opera de Paris, onde o viajante poderá comprar desde bebidas e roupas à móveis e eletrônicos a preços razoáveis. No entanto, para quem tem pouco dinheiro e muito tempo, a melhor dica é ir até a cidadezinha de Val D’Europe onde lá há um enorme outlet com todas as principais grifes mundiais a preços bem atraentes. A viagem é um pouco desconfortável e demora cerca de 1h, mas é imperdível aos consumistas compulsivos. Deve-se tomar o trem RER A/Marne-la-Valée e descer antes da Eurodisney, em Val D’Europe. Aos viajantes que não dominam a língua francesa, melhor é pedir orientação aos funcionários da estação, pois há bilhetes de metrô e RER com preços, horários e destinos pré-definidos, o que poderá causar transtornos, por exemplo, se comprar um bilhete para horário normal e retornar na hora do rush, já que tem valores distintos a depender do destino que se pretende ir, como Versailles e Val d'Europe, por exemplo. Para os viajantes que gostam de vinho e iguarias da culinária francesa, o Le Bon Marché Rive Gauche e a Lavínia são ótimas dicas.

     Paris é uma cidade deslumbrante, onde o viajante irá se encantar com a beleza, cultura, história e a enogastronomia francesa. Nesta postagem, porém, indiquei apenas alguns dos principais pontos de interesse ao viajante, deixando muitos outros de fora. No entanto, procuramos criar um texto com uma idéia de preparativos e roteiro para aqueles que nunca visitaram Paris, tornando, assim, mais fácil a viagem e, com isso, deixando o viajante com mais tempo livre para desfrutar da mais bela cidade do Mundo.


Cadeiras aguardando o viajante para descobrir o Jardim de Tuilleries


La Defense

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Califórnia: de San francisco à Los Angeles

Aquário de Monterey
 A Califórnia possui uma diversidade cultural e de belezas naturais extraordinária. Tem montanhas, estações de esqui, extenso litoral, lagos maravilhosos, vinhedos, cidades pitorescas e metrópoles cosmopolitas. É uma imensidão que jamais pode ser desbravada em uma ou duas visitas apenas. É preciso muito mais que isso para conhecer todas as maravilhas que a Califórnia tem a oferecer ao viajante.

Por ora, iremos descrever um pouco de nossa viagem à Califórnia, enfatizando o caminho percorrido entre San Francisco e Los Angeles, procurando, assim, traduzir em palavras as emoções sentidas e apontar, sempre que possível, dicas aos viajantes que pretendem um dia desbravar este Estado maravilhoso.

          Primeiramente, antes mesmo de sair do Brasil, temos que nos dedicar bastante na preparação do roteiro, reserva de hotéis e automóvel, busca por pontos de interesses etc. Para fazer o percurso de carro deve-se pegar a Highway 1, que é a estrada litorânea. Deve-se utilizar um GPS e levar um mapa rodoviário. Esta rodovia tem vários nomes o que às vezes confunde o viajante que acaba sem saber se está realmente na estrada correta ou em alguma outra via alternativa. A auto-estrada regular é a 101, porém é uma via expressa sem nenhum atrativo especial ao viajante.
           Ao sairmos de San Francisco, pegamos uma via de acesso até entrarmos na Highway 1 em direção à Monterey, onde fizemos a primeira parada. Não aconselho pernoitar em Monterey, pois é bem próximo à San Francisco (112 milhas - 2h) e não tem grandes atrações, a não ser o seu aquário - que é imperdível. A CA-1, neste trecho, tem o nome de Cabrillo Hwy, então não se preocupe pois você estará na estrada certa. Ao começar a margear o litoral, já são visíveis as paisagens lindíssimas. É a abertura de um espetáculo que tem seu ápice com o trecho denominado Big Sur.
          Paramos em Monterey para conhecer o aquário e almoçar e de lá seguimos em direção à Carmel, uma lindíssima cidade, que há alguns anos atrás tinha como prefeito o ator e diretor Clint Eastwood. Em Carmel-by-the-sea (este é o nome da cidade), ficamos hospedados num lodge simples, mas bem conveniente, porém um pouco afastado do centrinho e da orla de Carmel. Contudo, isso não prejudicou o passeio, pois há muitas vagas de estacionamento nas ruas onde se pode deixar com segurança o veículo. Carmel é muito bonita e elegante, possui uma infinidade de restaurantes, joalherias, lojas de grife e uma orla lindíssima. A arquitetura das casas, a tranquilidade e o clima da cidade nos remete ao passado e nos faz esquecer das desventuras do nosso cotidiano. É uma típica cidadezinha do interior, mas rodeada de elegância, riqueza e sofisticação.
          Um pouco antes de Carmel, cerca de 5 milhas, fica a famosa Pebble Beach, com suas mansões magníficas, celebridades e os badalados campos de golfe onde se disputam os torneios da ATP. É em Pebble Beach que se localiza a 17-Mile Drive, que é uma estrada sinuosa dentro de um condomínio luxuoso e que se abre ao turista mediante o pagamento de uma taxa (cerca de U$20,00), devendo o viajante percorrê-la, pois a beleza da paisagem de bosque e mar é indescritível.  
O  Famoso Lonely Cypress
Após dormirmos em Carmel, seguimos viagem em direção à Cambria, onde passaríamos a noite. De Carmel à Cambria são 100 milhas, aproximadamente 2h. Este é o trecho mais bonito da viagem, cuja beleza já pode ser vista logo após umas 20 milhas de Carmel. Os penhascos, montanhas, florestas e o mar tornam a viagem perfeita, com descoberta de paisagens indescritíveis a cada curva. Acredito que tenha levado umas 4h até Cambria, devido a tantas paradas no caminho para apreciar a vista e tirar fotos. É de tirar o fôlego!

          Antes de chegarmos à Cambria, paramos para visitar a praia dos leões marinhos, que da estrada já podemos ver a aglomeração de pessoas e carros, e visitamos ainda no Hearst Castle, onde almoçamos. Já em Cambria, onde ficamos num lodge de frente para o mar na agradável Moonstone Beach, tivemos tempo para explorar bem a cidade e redondezas. Em Cambria jantamos num excelente restaurante chamado Black Cat Bistro. Próximo à Cambria fica San Simeon e Paso Roble. Esta última cidade ficou conhecida através do filme Sideways e faz parte de uma grande região vinífera da Califórnia. Como o percurso é curto, vale a pena dar uma volta e conhecer as vinícolas da região.
Carmel
          No dia seguinte, após uma excelente noite de descanso, fomos em direção à Los Angeles -234 milhas de Cambria. No caminho o viajante deve tomar cuidado para não sair da Hwy 1, seguindo sempre pelo litoral. Há ainda diversos pontos de interesse pelo caminho: Pismo Beach, Grove Beach, Lompoc, San Luis Obispo, Los Olivos, Solvang, Santa Bárbara, Santa Mônica, Malibu e Venice Beach. Sugiro ao viajante que saia bem cedo de Cambria, pois são muitos os lugares a se visitar, o que pode demorar um dia inteiro, mas garanto-lhes que a experiência é imperdível!!!
Big Sur
          Nós paramos em todos estes lugares, mas coloco em posição de destaque a cidade de Solvang, uma típica cidade dinamarquesa, com moinhos e arquitetura européia. Uma verdadeira maravilha. Santa Barbara também é bem interessante, apesar de já ter um ar de metrópole, destacando-se a Missão de Sta. Barbara, que vale a pena conhecer.

          Eu aconselho dormir em Santa Mônica pelo menos uma noite, para depois de lá seguir até Los Angeles. Infelizmente, errei ao escolher dormir em Venice Beach, pois o lugar é terrível, feio e perigoso. Essa foi a grande pegadinha da viagem.

          Malibu é também um lugar que vale a pena visitar, tirar fotos e sentir-se muito pobre. Pois é viajantes, Malibu deixa Mônaco bem atrás em ostentação de riqueza. Só para se ter uma idéia, num trecho de uns 2km, talvez menos, contei mais de quarenta Porsches, sem falar em Lamborghinis, Ferraris, Zonda etc. As mansões encrostadas nas montanhas, além daquelas à beira mar, são uma visão muito interessante ao viajante.
Big Sur
Chegando à Los Angeles, apos 3 dias de viagem e aproximadamente 400 milhas de estrada, alcançávamos o final desta aventura pela mais magnífica rodovia do mundo, com uma paisagem de sonho, cidades bucólicas e requintadas e um ambiente de inspiração até ao viajante menos sensível. Posso afirmar com certeza de que esta viagem deve estar sempre no topo da lista de qualquer aventureiro. Não é um roteiro simples de se fazer, há poucas opções de hotéis para reservar pela internet e o custo é relativamente alto, não saindo uma noite de hospedagem por menos de U$ 100 o casal.
          Apesar destas dificuldades, acredito que o custo/benefício é razoável, pode-se economizar alugando veículos mais simples e comendo em restaurantes sem grande sofisticação. Aos que dispõem de um pouco mais de grana, aconselho ficar nos melhores Lodges e alugar um carro conversível. Eu, particularmente, aluguei um Chrysler Sebring conversível por um preço bem razoável (U$ 240 por 4 diárias) e posso dizer que foi uma excelente escolha. Assim, recomendo aos viajantes conhecer a California e fazer de carro o trecho da Highway 1, entre San Francisco e Los Angeles. Uma aventura indescritível!!!
17-Mile Drive - Pebble Beach
Pebble Beach